Arquivo do Autor: Rosangela Brambilla
Folha de São Paulo – Opinião – Debate: A homeopatia tem eficácia comprovada cientificamente? – 24.11.18
AMHPR – Notícia: A Farsa do Relatório Australiano
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
A FARSA DO RELATÓRIO AUSTRALIANO
Os cientistas céticos, que frequentemente atacam a Homeopatia alegando que ela não tem embasamento em evidências de eficácia, citam à exaustão o relatório do Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da Austrália (NHMRC) publicado em março de 2015 a qual conclui que não há evidências confiáveis de que a Homeopatia seja eficaz em quaisquer condições de saúde. Esse relatório disparou uma avalanche de manchetes midiáticas no mundo todo denegrindo a Homeopatia.
Destrinchando o relatório:
O NHMRC contratou serviço para avaliar a Homeopatia duas vezes, um primeiro em julho de 2012 e esse de 2015. O primeiro relatório nunca foi divulgado em público e só foi descoberta a sua existência através de solicitações feitas ao Freedom of Information (FOI). Questionada, a NHMRC afirmou que rejeitou o primeiro relatório porque era de má qualidade. Porém, aquele foi realizado por um cientista respeitável e autor das próprias diretrizes do NHMRC sobre como conduzir as revisões de evidências. A insistência da FOI em acessar o primeiro relatório conseguiu que o professor Fred Mendelsohn, membro revisor do comitê de especialistas do NHMRC, declarasse que a primeira revisão era de alta qualidade.
O professor Peter Brooks, presidente do comitê do NHMRC que conduziu a revisão de 2015, apesar de declarar previamente que não era afiliado ou associado a nenhuma organização cujos interesses são alinhados ou contrários à Homeopatia, é membro de um grupo de lobby contra a Homeopatia chamado “Friends of Science in Medicine”. Outro ponto controverso é que, nas diretrizes do NHMRC, tais comitês revisores devem incluir especialistas no assunto a ser revisado, o que não ocorreu nessa revisão sobre Homeopatia.
O protocolo original da revisão da NHMRC foi modificado retrospectivamente sem serem informados no relatório final. Simplesmente reinventaram critérios que em revisões éticas não se utilizam. O relatório final afirma que foram avaliados 1.800 trabalhos. Porém, foram escolhidos desse número, 176 trabalhos, os de melhor desenho e, portanto, mais confiáveis. Porém, sobre esses 176 trabalhos aplicaram critérios totalmente arbitrários que não são reconhecidos por nenhum padrão científico (incluindo a NHMRC) e nunca foram usados antes por nenhum outro grupo de pesquisa, que era dispensar da avaliação trabalhos com menos do que 150 participantes. Com esse critério, sobraram 5 trabalhos e todos estes desfavoráveis à Homeopatia. Portanto, o relatório foi baseado em somente 5 trabalhos, embora afirme que foram avaliados 1.800.
Se tivesse avaliado os 176 trabalhos, a equipe de revisão teria de relatar que cerca de 50% deles mostram resultados positivos para a eficácia da Homeopatia, 5% negativos e os 45% restantes inconclusivos. Essa estatística é surpreendentemente semelhante aos achados das pesquisas médicas convencionais.
Em agosto de 2016 a Complementary Medicines Australia, a Australian Homoeopathic Association e a Australian Traditional Medicine Society formularam denúncia na Commonwealth Ombudsman (ouvidoria), afirmando que ouve preconceito e interesse anti-Homeopatia por parte dos membros da comissão de revisão, influenciando diretamente no resultado, e os membros da NHMRC – do CEO para baixo – endossaram publicamente as mesmas visões anti-Homeopatia. Atualmente a NHMRC está também sob investigação do Senado australiano a respeito dos critérios utilizados para elaborar o referido relatório de 2015.
Referências:
HOMEOPATHY RESEARCH INSTITUTE. The Australian Report. Disponível em https://www.hri-research.org/resources/homeopathy-the-debate/the-australian-report-on-homeopathy/ Acessado em 24/11/2018.
THE NATIONAL HEALTH & MEDICAL RESEARCH COUNCIL (NHMROC) AND RESEARCH INTEGRITY. Procedural Irregularities. Disponível em http://www.nhmrchomeopathy.com/procedural.html Acessado em 24/11/2018.
YOUR HEALTH YOUR CHOICE. Science Fact or Fiction? Senate Exposes NHMRC Did Not Use Accepted Scientific Methods. 20 september, 2018. Disponível em https://www.yourhealthyourchoice.com.au/news-features/science-fact-or-fiction-nhmrc-admits-they-did-not-use-accepted-scientific-methods-2/#gf_1 Acessado em 24/11/2018.
Compilador Dr. Rubens Dolce Filho
Aos que clamam pelas evidências científicas em homeopatia
Marcus Zulian Teixeira*
Ao discorrermos sobre a homeopatia em diversas situações, frequentemente, notamos que as pessoas reagem com manifestações de desconfiança, questionando sua comprovação científica e a validade terapêutica do método. Proclamada em todos os meios, de forma indistinta e reiterada, a falácia ou pós-verdade de que “não existem evidências científicas em homeopatia” acaba se incorporando ao inconsciente da coletividade, servindo como estratégia para aumentar preconceitos e radicalizar posicionamentos contrários a essa prática médica bissecular.
Fruto da desinformação ou negação dos estudos que fundamentam o modelo homeopático em vários campos da ciência, esse preconceito se retroalimenta de tempos em tempos com matérias e artigos depreciativos publicados nas mídias e redes sociais, as quais, raramente, divulgam os trabalhos com resultados favoráveis à homeopatia. Com o intuito de esclarecer a classe médica e a sociedade em geral, buscando desmistificar posturas dogmáticas culturalmente arraigadas, em 2017, a Câmara Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) elaborou o Dossiê Especial “Evidências Científicas em Homeopatia” [1-2], contando com o apoio da Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB) e da Associação Paulista de Homeopatia (APH) em sua divulgação na Revista de Homeopatia da APH. O referido dossiê foi disponibilizado em 3 edições: online em português [3], online em inglês [4] e impressa em português [4].
Além de trazer o panorama mundial da homeopatia como especialidade médica e de sua inclusão nos currículos das faculdades de medicina, o dossiê abarca outras revisões sobre as linhas de pesquisa que fundamentam os pressupostos homeopáticos, a saber: princípio da similitude terapêutica, experimentação patogenética homeopática, emprego de medicamentos dinamizados (ultradiluições) e individualizados segundo a totalidade sintomática característica do binômio doente-doença. Analogamente, a eficácia e a segurança do tratamento homeopático estão evidenciadas na descrição de ensaios clínicos randomizados e placebos-controlados, assim como em revisões sistemáticas e metanálises.
Abrindo o dossiê, a revisão “Homeopatia: um breve panorama desta especialidade médica” aborda os aspectos históricos, sociais e políticos da institucionalização da homeopatia no Brasil e sua incorporação aos sistemas de atenção à saúde, descrevendo fatores que levam a população a buscar essa forma de tratamento. Na revisão sobre o “Panorama mundial da educação médica em terapêuticas não convencionais”, destaca-se a importância dedicada à incorporação do ensino da homeopatia e da acupuntura aos currículos das faculdades de medicina de inúmeros países, em vista do interesse crescente da população em sua utilização e, consequentemente, da classe médica em seu aprendizado, com propostas direcionadas a estudantes, residentes, pós-graduandos e médicos.
Embasando cientificamente o princípio da similitude terapêutica no estudo sistemático do efeito rebote dos fármacos modernos, a revisão “Fundamentação científica do princípio de cura homeopático na farmacologia moderna” engloba centenas de estudos publicados em periódicos científicos de impacto que atestam a similaridade de conceitos e manifestações entre o fenômeno rebote e a reação vital ou ação secundária do organismo despertada pelo tratamento homeopático. Ampliando essa fonte de evidências, descreve o uso dos fármacos modernos segundo o princípio da similitude, empregando o efeito rebote (reação paradoxal do organismo) de forma curativa.
Justificando a plausibilidade do emprego de medicamentos dinamizados (ultradiluídos) pela homeopatia, o dossiê reúne três revisões que demonstram o progresso da pesquisa básica em homeopatia nas últimas décadas, descrevendo centenas de experimentos e dezenas de linhas de pesquisa que atestam o efeito das ultradiluições em modelos físico-químicos e biológicos (in vitro, plantas e animais): “A solidez da pesquisa básica em homeopatia”, “Efeito de ultradiluições homeopáticas em modelos in vitro: revisão da literatura” e “Efeito de ultradiluições homeopáticas em plantas: revisão da literatura”.
Comprovando que os efeitos positivos do tratamento homeopático não são, exclusivamente, efeitos placebo como se repete indiscriminadamente, a revisão “Pesquisa clínica em homeopatia: revisões sistemáticas e ensaios clínicos randomizados controlados” relata os resultados positivos observados em dezenas de ensaios clínicos homeopáticos placebos-controlados para condições clínicas diversas, assim como em revisões sistemáticas e metanálises. Esses resultados são exemplificados em dois ensaios clínicos realizados em importantes instituições de pesquisa brasileiras: “Estrogênio potencializado no tratamento homeopático da dor pélvica associada à endometriose: Um estudo de 24 semanas, randomizado, duplo-cego e placebo-controlado” e “Estudo clínico, duplo-cego, randomizado, em crianças com amigdalites recorrentes submetidas a tratamento homeopático”.
Evidenciando a segurança do tratamento homeopático, a revisão “O medicamento homeopático provoca efeitos adversos ou agravações medicamento-dependentes?” demonstra, em ensaios clínicos placebos-controlados, que os medicamentos homeopáticos produzem mais efeitos adversos do que o placebo, embora os mesmos sejam leves e transitórios. Finalizando, a revisão “O medicamento homeopático provoca sintomas em voluntários aparentemente sadios? A contribuição brasileira ao debate sobre os ensaios patogenéticos homeopáticos” discorre sobre o desenvolvimento histórico e o estado da arte da experimentação patogenética homeopática, utilizada para se evidenciar as propriedades curativas das substâncias (efeitos patogenéticos em indivíduos sadios) que possibilitam a aplicação do princípio da similitude terapêutica.
Apesar das dificuldades e limitações existentes para o desenvolvimento de pesquisas na área, tanto pelos aspectos metodológicos quanto pela ausência de apoio institucional e financeiro, o conjunto de estudos experimentais e clínicos citados, que fundamentam os pressupostos homeopáticos e confirmam a eficácia e a segurança da terapêutica, é prova inconteste de que “existem evidências científicas em homeopatia”, ao contrário do preconceito falsamente disseminado. No entanto, novos estudos devem continuar a ser desenvolvidos, para aprimorar a prática clínica e elucidar aspectos singulares ao paradigma homeopático.
Com a elaboração e a divulgação desse dossiê, sob os auspícios da Câmara Técnica de Homeopatia do CREMESP, esperamos esclarecer e sensibilizar os colegas de profissão sobre a validade e a importância do emprego da homeopatia como prática médica adjuvante e complementar às demais especialidades, segundo princípios éticos e seguros, a fim de se ampliar o entendimento do processo de adoecimento humano e o arsenal terapêutico, incrementar o ato médico e sua resolutividade nas doenças crônicas, minimizar os efeitos adversos dos fármacos modernos e fortalecer a relação médico-paciente, dentre outros aspectos. Dessa forma, poderemos trabalhar unidos em torno da “mais elevada e única missão do médico que é tornar saudáveis as pessoas doentes, o que se chama curar” (Samuel Hahnemann, Organon da arte de curar, § 1).
Referências:
[1] Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Homeopatia: Câmara Técnica de Homeopatia do Cremesp lança dossiê “Evidências Científicas em Homeopatia”. Notícias, 13/09/2017. Disponível em: https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=NoticiasC&id=4644. [2] Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Parceria: Cremesp recebe membros das Associações Brasileira e Paulista de Homeopatia. Notícias, 20/12/2017. Disponível em: http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=NoticiasC&id=4819. [3] Câmara Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Dossiê Especial: Evidências Científicas em Homeopatia. Revista de Homeopatia (São Paulo. Online). 2017; 80(1/2). Disponível em:http://revista.aph.org.br/index.php/aph/issue/view/41. [4] Technical Chamber for Homeopathy, Regional Medical Council of the State of São Paulo (CREMESP). Special Dossier: Scientific Evidence for Homeopathy. Revista de Homeopatia (São Paulo. Online). 2017; 80(3/4). Disponível em: http://revista.aph.org.br/index.php/aph/issue/view/42. [5] Câmara Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Dossiê Especial: Evidências Científicas em Homeopatia. Revista de Homeopatia (São Paulo. Impressa). 2017; 80(Supl 1/2). Disponível em:http://www.bvshomeopatia.org.br/revista/RevistaHomeopatiaAPHano2017VOL80Supl1-2.pdf.*Marcus Zulian Teixeira
Médico homeopata. Doutor em Medicina. Coordenador, professor e pesquisador da disciplina optativa “Fundamentos da Homeopatia – MCM0773” da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Integrante da Câmara Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP, 2017-2018). Editor convidado da Revista de Homeopatia (São Paulo).
Folha de São Paulo – Opinião – Tendências/Debates – “A homeopatia tem eficácia comprovada cientificamente?”
Prezados Colegas e Amigos,
No último mês, o jornal Folha de São Paulo publicou duas matérias de caráter depreciativo à Homeopatia, divulgando (e parabenizando!) a formação de um movimento (“Instituto Questão de Ciência”), que critica, explicitamente, essa especialidade médica (denominando-a como “pseudociência”), propondo que seja retirada do SUS em vista da “ausência de evidências científicas” que comprovem sua validade:
Atendendo aos nossos apelos por um direito de resposta condizente com os ataques recebidos, acaba de ser publicado na Seção “Opinião – Tendências/Debates” do referido jornal o debate imparcial intitulado “A homeopatia tem eficácia comprovada cientificamente? NÃO/SIM”:
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/tendenciasdebates/
NÃO – “Nem uma molécula em meio ao Universo inteiro” – Natália Pasternak e Edzard Ernst
SIM – “Ausência de evidências ou negação das existentes?” – Marcus Zulian Teixeira
O “Debate” na íntegra e com os hiperlinks que direcionam os leitores às evidências utilizadas para fundamentar as referidas colocações, só está disponibilizado na edição online aos “assinantes do jornal”, assim, como autor, coloquei o meu artigo no meu site: http://www.homeozulian.med.br/homeozulian_visualizarinteressegeral.asp?id=123
Fica a pergunta no ar: “Por que essas pessoas, ao invés de se dedicarem em prol de algo produtivo, se prestam, tão fervorosamente, a desconstruir um sistema terapêutico bisecular que ajuda a minimizar o sofrimento de milhares de pessoas enfermas em todo o mundo, de forma segura e barata?”
Atenciosamente,
Dr. Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
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15/11/2018
Caros Colegas e Amigos,
Segue abaixo o texto do colega Luiz Darcy Siqueira, presidente da AMHB, em resposta ao artigo de Marcelo Leite:
O Dossiê Especial “Evidências Científicas em Homeopatia” foi elaborado pela Câmara Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), justamente, para ser utilizado em defesa da falsa alegação de que “não existem evidências científicas em homeopatia”.
Contamos com a colaboração de todos para divulgá-lo em todos os meios possíveis!!!
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
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12/11/2018
Subject: Folha de São Paulo – Painel do Leitor – Arnaldo Lichtenstein – Resposta a Marcelo Leite
Caros Colegas e Amigos,
Segue abaixo texto do colega Arnaldo Lichtenstein, Diretor Técnico do Serviço de Clínica Geral do HCFMUSP, em resposta ao artigo de ontem de Marcelo Leite, publicado hoje no “Painel do Leitor” da Folha de São Paulo:
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
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11/11/2018
Subject: Folha de São Paulo – “Projeto põe fé nas armas da razão contra homeopatia e outras crenças”
Caros Colegas e Amigos,
A investida continua (abaixo e em anexo):
Estamos citando o dossiê do Cremesp como material de resposta. Resta saber se irão publicar.
Conto com a união de todos em defesa da homeopatia perante o jornal (leitor@grupofolha.com.br).
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
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25/10/2018
Subject: Terapias alternativas no SUS são alvo do projeto Questão de Ciência
Caros Colegas,
Segue abaixo mais um movimento orquestrado contra a Homeopatia:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1955504634516841&id=1955341214533183
Seria importante que as Instituições de Classe se articulassem para futuros posicionamentos.
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
Folha de São Paulo – Painel do Leitor – Luiz Darcy (AMHB) – Resposta a Marcelo Leite
Caros Colegas e Amigos,
Segue abaixo o texto do colega Luiz Darcy Siqueira, presidente da AMHB, em resposta ao artigo de Marcelo Leite:
O Dossiê Especial “Evidências Científicas em Homeopatia” foi elaborado pela Câmara Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), justamente, para ser utilizado em defesa da falsa alegação de que “não existem evidências científicas em homeopatia”.
Contamos com a colaboração de todos para divulgá-lo em todos os meios possíveis!!!
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
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12/11/2018
Subject: Folha de São Paulo – Painel do Leitor – Arnaldo Lichtenstein – Resposta a Marcelo Leite
Caros Colegas e Amigos,
Segue abaixo texto do colega Arnaldo Lichtenstein, Diretor Técnico do Serviço de Clínica Geral do HCFMUSP, em resposta ao artigo de ontem de Marcelo Leite, publicado hoje no “Painel do Leitor” da Folha de São Paulo:
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
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11/11/2018
Subject: Folha de São Paulo – “Projeto põe fé nas armas da razão contra homeopatia e outras crenças”
Caros Colegas e Amigos,
A investida continua (abaixo e em anexo):
Estamos citando o dossiê do Cremesp como material de resposta. Resta saber se irão publicar.
Conto com a união de todos em defesa da homeopatia perante o jornal (leitor@grupofolha.com.br).
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
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25/10/2018
Subject: Terapias alternativas no SUS são alvo do projeto Questão de Ciência
Caros Colegas,
Segue abaixo mais um movimento orquestrado contra a Homeopatia:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1955504634516841&id=1955341214533183
Seria importante que as Instituições de Classe se articulassem para futuros posicionamentos.
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
Folha de São Paulo – Painel do Leitor – Arnaldo Lichtenstein – Resposta a Marcelo Leite
(12/11/2018)
Caros Colegas e Amigos,
Segue abaixo texto do colega Arnaldo Lichtenstein, Diretor Técnico do Serviço de Clínica Geral do HCFMUSP, em resposta ao artigo de ontem de Marcelo Leite, publicado hoje no “Painel do Leitor” da Folha de São Paulo:
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
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Subject: Folha de São paulo – Projeto põe fé nas armas da razão contra homeopatia e outras crenças
(11/11/2018)
Caros Colegas e Amigos,
A investida continua (abaixo e em anexo):
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/2018/11/projeto-poe-fe-nas-armas-da-razao-contra-homeopatia-e-outras-crencas.shtml
Estamos citando o dossiê do Cremesp como material de resposta. Resta saber se irão publicar.
Conto com a união de todos em defesa da homeopatia perante o jornal (leitor@grupofolha.com.br).
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
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Subject: Terapias alternativas no SUS são alvo do projeto Questão de Ciência
(25/10/2018)
Caros Colegas,
Segue abaixo mais um movimento orquestrado contra a Homeopatia:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1955504634516841&id=1955341214533183
Seria importante que as Instituições de Classe se articulassem para futuros posicionamentos.
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
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Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein-I Simpósio Internacional de Oncologia Integrativa e II Simpósio Internacional de Medicina Integrativa
www.homeozulian.med.br
The New England Journal of Medicine – Estudo questiona o uso de baixas doses de aspirina como tratamento preventivo para ‘eventos cardiovasculares’, ‘mortalidade’ e ‘morbidade’ em idosos saudáveis
Prezados Colegas Homeopatas e Amigos,
Na edição de 18/10/2018, o prestigioso periódico britânico The New England Journal of Medicine publicou três artigos em que o efeito de baixas doses de aspirina como tratamento de prevenção primária para ‘eventos cardiovasculares’, ‘mortalidade’ e ‘morbidade’ (sobrevivência livre de incapacidades) foi avaliado, no período de 2010 a 2014, em mega ensaio clínico duplo-cego e placebo controlado com 19.114 idosos saudáveis, contrariando o resultado de estudos anteriores semelhantes.
Analisando o Effect of Aspirin on Cardiovascular Events and Bleeding in the Healthy Elderly, o estudo evidenciou que “o uso de baixas doses de aspirina como estratégia de prevenção primária em adultos idosos resultou em um risco significativamente maior de hemorragia grave e não resultou em um risco significativamente menor de doença cardiovascular do que o placebo”.
Em outra avaliação, analisando o Effect of Aspirin on All-Cause Mortality in the Healthy Elderly, o estudo evidenciou que “maior mortalidade por todas as causas foi observada entre adultos idosos aparentemente saudáveis que receberam aspirina diariamente do que entre aqueles que receberam placebo, e foi atribuída, principalmente, à morte relacionada ao câncer”.
Numa terceira análise, avaliando o Effect of Aspirin on Disability-free Survival in the Healthy Elderly, o estudo evidenciou que “o uso de aspirina em idosos saudáveis não prolongou a sobrevida livre de incapacidades pelo período de 5 anos, mas levou a uma taxa maior de hemorragia grave do que o placebo”.
Associando o efeito rebote trombogênico após a suspensão da aspirina, causador de eventos cardiovasculares tromboembólicos de todas as classes (IAM, AVC e acidentes isquêmicos transitórios) em torno de 5% dos indivíduos que interromperam o uso preventivo por um curto período de tempo (< 14 dias), esses novos estudos, se confirmados, devem ser considerados como fator de alerta para o uso indicriminado da aspirina como estratégia universal na prevenção primária de eventos cardiovasculares em idosos saudáveis.
Atenciosamente,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
Leituras Associadas:
http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/79999
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/hom-11970
https://aph.org.br/revista/index.php/aph/article/view/408/487
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/hom-12045
Australian Report – Finalmente tiveram que assumir em Tribunal a Manipulação de Dados
Prezados Colegas e Amigos,
Finalmente, após pedido de investigação pelo Senado Australiano, o National Health & Medical Research Council (NHMRC) assumiu, recentemente, que eles não seguiram padrões ou protocolos científicos reconhecidos na revisão que realizaram sobre as evidências científicas em homeopatia publicada em 2015, a qual, à época, concluiu não existirem evidências que respaldassem o método homeopático de tratamento das doenças:
Science fact or fiction? Senate exposes NHMRC did not use accepted scientific methods
Vale ressaltar que essa revisão enviesada foi utilizada para justificar a remoção do reembolso do Seguro-Saúde para essa terapia. Na Suíça, em 2005, observamos o mesmo com a metanálise publicada no The Lancet. Idem na Inglaterra, em 2010, com o Relatório do Parlamento Inglês, também criticado em diversas publicações.
Análises críticas sobre essas três revisões tendenciosas e contrárias à Homeopatia estão disponibilizadas, conjuntamente, numa mesma página do website do Homeopathy Research Institute.
Desde à época, até hoje, vemos a mídia e os céticos citando essas revisões como prova inconteste da ineficácia da Homeopatia (The Guardian1, The Guardian2 e The Guardian3), apesar das falhas metodológicas na realização das mesmas serem sempre amplamente evidenciadas a posteriori.
Agora, vamos ver se a mídia dá a mesma importância à investigação recente do Senado Australiano, que deu quando anunciou os resultados da referida revisão.
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
Folha de São Paulo – “Estudo relaciona uso de analgésico comum a problemas cardiovasculares” – Fruto da agregação plaquetária rebote que confirma o princípio da similitude terapêutica
Prezados Colegas Homeopatas e Amigos,
Foi publicado (08/09/2018), no jornal Folha de São Paulo, caderno Equilíbrio e Saúde, a matéria intitulada “Estudo relaciona uso de analgésico comum a problemas cardiovasculares – AVC, fibrilação atrial, insuficiência cardíaca e infarto estão ligados ao diclofenaco”:
Em primeiro lugar, vale ressaltar que a principal ação do diclofenaco é antiinflamatória e não analgésica, como cita o título do artigo. Em segundo lugar, como vimos descrevendo há décadas, todas as classes de antiinflamatórios promovem agregação plaquetária secundária após uma ação primária antiagregante plaquetária, causando graves e fatais acidentes vasculares trombóticos.
Como vimos alertando desde 1998, em dezenas de publicações científicas (citadas abaixo), esses eventos adversos graves e fatais fazem parte do fenômeno denominado “efeito rebote” ou “reação paradoxal do organismo”, manifestação fisiológica do organismo em resposta à ação primária das diversas classes de fármacos convencionais (enantiopáticos), evidências incontestes do princípio de cura homeopático (similitude terapêutica) perante a farmacologia moderna.
Apesar dos avanços da ciência, reforçando a validade das premissas homeopáticas, o preconceito, que é filho da ignorância, impede que seja dado o devido valor aos pressupostos científicos descritos por Samuel Hahnemann há mais de duzentos anos.
Saudações homeopáticas,
Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br
Publicações Científicas sobre o assunto:
Teixeira MZ. Fundamentação científica do princípio de cura homeopático na farmacologia moderna. Revista de Homeopatia (São Paulo. Impressa) 2017; 80(Supl 1/2): 27-51. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/hom-12045
Teixeira MZ. Scientific basis of the homeopathic healing principle in modern pharmacology. Revista de Homeopatia (São Paulo. Online). 2017; 80 (3/4): 36-81. Disponível em: https://aph.org.br/revista/index.php/aph/article/view/408/487 / Portal Regional da BVS
Teixeira MZ. Fundamentação científica do princípio de cura homeopático na farmacologia moderna. Revista de Homeopatia (São Paulo. Online) 2017; 80(1/2): 40-88. Disponível em: http://aph.org.br/revista/index.php/aph/article/view/391 / Portal Regional da BVS
Teixeira MZ. Therapeutic use of the rebound effect of modern drugs: “New homeopathic medicines”. Revista da Associação Médica Brasileira 2017; 63(2): 100-108. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302017000200100&lng=en&nrm=iso&tlng=en
Teixeira MZ, Podgaec S, Baracat EC. Potentized estrogen in homeopathic treatment of endometriosis-associated pelvic pain: a 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled study. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology 2017; 211: 48–55. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28187404
Teixeira MZ, Podgaec S, Baracat EC. Estrogênio potencializado no tratamento homeopático da dor pélvica crônica associada à endometriose: Um estudo de 24 semanas, randomizado, duplo-cego e placebo-controlado. Revista de Homeopatia (São Paulo. Online) 2017; 80(1/2): 148–163. Disponível em: http://aph.org.br/revista/index.php/aph/article/view/390
Teixeira MZ. Biological therapies (immunomodulatory drugs), worsening of psoriasis and rebound effect: new evidence of similitude. Homeopathy 2016; 105(4): 344-355. Disponível em: http://www.homeopathyjournal.net/article/S1475-4916(16)30043-1/abstract
Teixeira MZ. ‘Paradoxical pharmacology’: therapeutic strategy used by the ‘homeopathic pharmacology’ for more than two centuries. International Journal of High Dilution Research 2014; 13(48): 207-226. Disponível em: http://highdilution.org/index.php/ijhdr/article/view/714
Teixeira MZ. Similia similibus curentur: o princípio de cura homeopático fundamentado na farmacologia moderna. Revista de Medicina (São Paulo) 2013; 92(3): 183-203. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/79999
Teixeira MZ. Rebound effect of modern drugs: serious adverse event unknown by health professionals. Revista da Associação Médica Brasileira 2013; 59(6): 629-638. Disponível em: http://ramb.elsevier.es/pt/linkresolver/efeito-rebote-dos-farmacos-modernos/90259384/
Teixeira MZ. ‘New homeopathic medicines’ database: A project to employ conventional drugs according to the homeopathic method of treatment. European Journal of Integrative Medicine. 2013; 5(3: 270-278.Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1876382013000036
Teixeira MZ. Immunomodulatory drugs (natalizumab), worsening of multiple sclerosis, rebound effect and similitude. Homeopathy 2013; 102(3): 215-224. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1475491613000350
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Dentre outras…