Arquivo do Autor: Rosangela Brambilla

Plausibilidade do modelo científico homeopático na medicina contemporânea do Brasil

Prezados Colegas e Amigos,

Segue abaixo artigo recém-publicado na Revista História, Ciências, Saúde-Manguinhos, no qual discorremos sobre a plausibilidade do modelo científico homeopático e as dificuldades encontradas na ampla disponibilização desta alternativa terapêutica nos diversos níveis de atenção à saúde.

Como descrito no artigo, o maior obstáculo reside na desinformação e/ou negação das evidências científicas que respaldam os pressupostos e a prática clínica homeopática, fruto do preconceito generalizado e da ausência do ensino regular desta especilidade médica nos currículos das faculdades de medicina.

O artigo destaca o Dossiê Especial “Evidências Científicas em Homeopatia”, elaborado pela Câmara Técnica de Homeopatia do Cremesp em 2017, como fonte das evidências que endossam a “plausibilidade do modelo científico homeopático na medicina contemporânea do Brasil”.

História, Ciência, Saúde-Manguinhos – vol.26 no.4 Rio de Janeiro Oct./Dec. 2019  Epub Nov 28, 2019
Plausibilidade do modelo científico homeopático na medicina contemporânea do Brasil

Atenciosamente,

Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nós agradecemos a divulgação.

 

Atenciosamente,

 

Marcus Zulian Teixeira

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LMHI webpage (News) – ‘Spending on homeopathy in the Brazilian Public Health System (SUS, Brazil) is negligible when compared to other medical specialties’

Prezados Homeopatas e Amigos,

Apesar de ter sido divulgado em destaque na Liga Letter 2018 Volume 2, o dossiê Scientific Evidence for Homeopathy”, elaborado pela Câmara Técnica de Homeopatia do Cremesp em 2017, foi destacado novamente na mesma seção ‘News’ da webpage da LMHI:

Scientific Evidence for Homeopathy

Além do valoroso apoio de sempre da BVS – Homeopatia e da Rede Humaniza SUS, agradecemos aos colegas Gustavo Cataldi e Paulo César Maldonado, respectivos Presidente e Vice-Presidente da LMHI, pela divulgação internacional dos dados, que visam desmistificar as falsas notícias sobre os gastos dos sistemas públicos de saúde com a homeopatia no Brasil e em outros países.

Atenciosamente,
Marcus Zulian Teixeira
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Homeopathy Research Institute – O relatório suprimido do NHMRC 2012 encontrou evidências encorajadoras: a homeopatia é eficaz para algumas condições médicas

Prezados Colegas e Amigos,

O Homeopathy Research Institute publicou hoje uma declaração em que descreve as recentes evidências que demonstram as manipulações realizadas nas duas edições do Relatório Australiano (2012 e 2015) que analisou as evidências científicas em homeopatia:

https://www.hri-research.org/wp-content/uploads/2019/10/20191009_HRI-Statement_NHMRC-First-Report-Findings-2.pdf

Para facilitar a leitura, coloquei a tradução da declaração no meu site com outros textos relacionados:

O relatório suprimido do NHMRC 2012 encontrou evidências ‘encorajadoras’: a homeopatia é eficaz para algumas condições médicas

Abraços,

Marcus Zulian Teixeira
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Gastos com homeopatia nos serviços públicos de saúde são irrisórios, quando comparados às demais especialidades médicas

Prezados Homeopatas e Amigos,

Nos últimos tempos, diversas matérias divulgadas na grande mídia e redes sociais criticam os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com Práticas Integrativas em Saúde (PICs), afirmando, de forma inverídica, que “bilhões de reais são gastos com práticas que não apresentam comprovação científica”, utilizando essa justificativa para propor a exclusão das mesmas do SUS.

No tocante à “comprovação científica da homeopatia”, vale ressaltar que centenas de evidências científicas fundamentam os pressupostos e a eficácia dessa especialidade médica e método de tratamento bissecular (minuciosamente detalhadas no Dossiê Especial “Evidências Científicas em Homeopatia”), as quais justificam a sua inclusão no SUS como terapêutica complementar para diversas classes de enfermidades.

No entanto, muitas dessas fake news são direcionadas à homeopatia por ignorância ou negação preconceituosa de seus fundamentos e as evidências científicas que os suportam, com o intuito explícito de denegrir uma especialidade médica reconhecida há décadas pelas entidades de classe brasileiras (CFM e AMB) e pela população, de baixo custo, isenta de eventos adversos graves, que contribui à resolutividade clínica de muitas doenças crônicas, conquistando seu lugar de direito na saúde pública e na educação médica mundiais.

Assim como o referido dossiê cumpre o papel de desmistificar a falácia de que “não existem evidências científicas em homeopatia”, estudo da pesquisadora Islândia Maria Carvalho de Souza, especialista em gestão de sistemas de saúde, com mestrado e doutorado pela Escola Nacional de Saúde Pública Fiocruz, demonstrou que os gastos com todas as PICs no SUS, relacionados às despesas ambulatoriais e hospitalares, correspondem a 0,008% do total dessas despesas (ou seja, apenas R$ 2,6 milhões de um montante de R$ 33 bilhões), desmistificando a falácia de que “bilhões de reais são gastos com a homeopatia no SUS”, justificativa defendida por esses céticos para que essa especialidade médica seja retirada do SUS, privando milhares de pacientes de receberem alívio para seus pesares físicos e mentais:

Gastos com práticas integrativas no SUS correspondem a 0,008% das despesas ambulatoriais e hospitalares

De forma análoga, contrariando um movimento semelhante na Alemanha, que solicitava o fim do reembolso para os medicamentos homeopáticos com a alegação de que eram gastas quantias vultuosas do dinheiro dos contribuintes com esse benefício, o Ministro da Saúde, Jens Spahn, afirmou em 17/09/19 que “sua pasta não pretende obrigar as seguradoras de saúde do país a parar com o subsídio de serviços homeopáticos”. Sem entrar no mérito da comprovação científica, justificou sua posição nos gastos irrisórios desse tipo de tratamento: “enquanto as operadoras de planos de saúde do país subsidiam por ano a compra de 40 bilhões de euros em medicações convencionais, o reembolso de tratamentos homeopáticos mal alcança 20 milhões de euros”, ou seja, apenas 0,0005% dos gastos com medicamentos convencionais:

Ministro alemão se opõe ao fim de subsídios à homeopatia

Com essas evidências, perdem validade as premissas preconceituosas, dogmáticas e falaciosas contra a manutenção e ampliação do oferecimento da homeopatia no SUS.

Nós agradecemos a divulgação.

Abraços,

Marcus Zulian Teixeira
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Prescrição homeopática por terapeutas não médicos – Exercício ilegal da medicina – Nota oficial da AMHB e outros documentos sobre o tema

Prezados Colegas e Amigos,

Segue abaixo material sobre a ‘prescrição homeopática por terapeutas não médicos’ e sua configuração como crime de ‘exercício ilegal da medicina’:

Prescrição homeopática por terapeutas não médicos – Nota oficial da AMHB e outros documentos sobre o tema

Favor divulgar!

Abraços,

Marcus Zulian Teixeira
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Medo causa excesso de exames e tratamentos, afirma médica inglesa – Folha de São Paulo – 10/08/2019

Prezados Homeopatas e Amigos,

Reiterando os alertas de Samuel Hahnemann para os riscos do uso indiscriminado de medicamentos em sua época (final do século XVIII), responsável pelo surgimento de inúmeros efeitos colaterais, novas doenças e o agravamento da saúde dos pacientes em geral, situação que o mobilizou a elaborar o método de tratamento homeopático, foi publicado hoje no jornal Folha de São Paulo a matéria “Medo causa excesso de exames e tratamentos, afirma médica inglesa”, relatando a ponderação de uma profissional consciente e ética para um problema que ocorre há séculos na medicina:

https://www.homeozulian.med.br/homeozulian_visualizarinteressegeral.asp?id=129

Alertando que o “uso indiscriminado de remédios acaba por impulsionar o lucro de empresas de saúde”, Iona Heath, médica clínica geral inglesa e ex-presidente do Royal College of General Practitioners, reitera os alertas e as críticas de inúmeros especialistas que acompanham seus pacientes por longo tempo e observam os nefastos efeitos colaterais das drogas na saúde dos mesmos, tais como os homeopatas e os médicos de família, dentre outros.

Segundo a reportagem, “na opinião de Heath, drogas deveriam ser usadas em situações onde são estritamente necessárias, porém, cada vez mais são utilizadas em doenças que nem existem, como pré-diabetes”. Como a médica enfatiza, “remédios no lugar certo são fantásticos, no lugar errado são perigosos”.

“Eu sou totalmente favorável aos remédios em situações nas quais são necessários, no caso de doenças graves e agudas, as pessoas podem ser salvas por eles. Mas a forma como temos tratado situações normais como se fossem doenças, aceitando limites cada vez mais estreitos para definir diabetes, hipertensão. Tristeza agora é depressão, medo da vida é depressão. Remédios no lugar certo são fantásticos, no lugar errado são perigosos”.

Trazendo uma análise clara e lúcida do atual momento de excessiva prescrição de medicamentos por grande parte da classe médica, sem necessidade, Heath descreve a ‘medicalização da vida’ como uma “tragédia”.

“A medicalização sistemática do sofrimento humano comum se transformou em uma epidemia, que infla ativamente o medo. Problemas pessoais ou sociais são transformados em problemas médicos, como em casos de depressão leve. Sintomas benignos são tratados como doença grave, como na síndrome do intestino irritável. Riscos são conceituados como doenças, como a redução da densidade óssea ou elevação da pressão arterial. Quem trabalha no sistema de saúde tenta cuidar das pessoas mas não consegue fazer com que elas pensem mais sobre si mesmas, como lidar com seus problemas sem remédios”.

Quanto aos efeitos colaterais dos medicamentos, desprezados pela classe médica em geral, Heath alerta para os riscos dos mesmos, tanto para a saúde das pessoas quanto para o meio ambiente: “vamos ter que esperar um tempo para ver as consequências e os efeitos nefastos a longo prazo disso”.

“Se as pessoas tivessem ideia do risco envolvido, pensariam muito antes de tomar tantos remédios sem necessidade. É a primeira vez na história que as pessoas estão sendo medicalizadas nesse nível. Vamos ter que esperar um tempo para ver as consequências e os efeitos nefastos a longo prazo disso, não só na saúde humana mas no meio ambiente também. As pessoas jogam os remédios na privada, no lixo, isso tudo vai para os rios, para a terra”.

Assim como acontece com os aspectos climáticos e de conservação do meio ambiente, esses e outros alertas sobre a excessiva prescrição e uso de fármacos pela população são frequentemente levantados por profissionais e pesquisadores conscientes e éticos. No entanto, são minimizados e desprezados pela indústria farmacêutica e seus apoiadores.

Abraços,

Marcus Zulian Teixeira
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Correlation between vitalism and genetics according to the paradigm of complexity – Homeopathy – 2019

Prezados Homeopatas e Amigos,

Complementando o projeto de pesquisa descrito anteriormente (abaixo), acaba de ser disponibilizado no periódico Homeopathy (eFirst/open access) o artigo intitulado “Correlation between vitalism and genetics according to the paradigm of complexity”:

https://www.thieme-connect.de/products/ejournals/html/10.1055/s-0039-1692162

Na filosofia homeopática, a força (princípio) vital é um substrato não material (unido substancialmente ao corpo físico), que é responsável pela manutenção das sensações e funções do organismo, e no qual atuam os medicamentos homeopáticos. Em genética, as funções vitais do organismo são controladas por informações bioquímicas contidas no genoma celular, composto por uma porção codificadora de proteínas (exoma) e por outra que regula esse esquema de codificação (epigenoma). Tanto a força vital orgânica (unidade substancial entre a força vital e o corpo físico) quanto o genoma (exoma plus epigenoma) apresentam propriedades dos sistemas complexos e dinâmicos de auto-organização.

Esse estudo teve como objetivo explorar e desenvolver uma correlação epistemológica entre o vitalismo e a genética em conformidade com o paradigma da complexidade: transcendendo a polarização entre holismo e reducionismo, a ciência da complexidade permite estabelecer uma correlação funcional (modus operandi) entre o vitalismo e a genética, evidenciando que ambos os modelos são compostos por um sistema de rede com nodos e conexões, permitindo que as distintas partes se correlacionem entre si, valorizando, ao mesmo tempo, o todo e as unidades.

Apresentando características e propriedades gerais semelhantes, princípio vital e genoma (exoma plus epigenoma) representam o substrato responsável pelo surgimento e manutenção da vida, pelo equilíbrio das sensações e funções do organismo e pela suscetibilidade ao adoecer, sendo influenciados por agentes patogênicos internos e externos. Segundo as propriedades dos sistemas complexos, ambos os modelos apresentam não linearidade, auto-organização e dinamismo. Encerrando a disputa entre o vitalismo e o materialismo, o fenômeno emergente de transmissão da informação denominado ‘vórtice’ evidencia que ambas as concepções estão corretas, segundo o referencial de análise: a vida e a saúde dependem de uma força vital que corresponde à força de sucção existente no centro do vórtice, que se origina do interior do sistema (‘unidade substancial físico-vital’ ou ‘genoma’) e não de qualquer força externa.

Endossando essa correlação, a pesquisa básica em homeopatia, através de estudos experimentais, vem demonstrando que os medicamentos homeopáticos restabelecem a saúde porque atuam no genoma celular, modulando a expressão gênica. Conforme a concepção vitalista homeopática, medicamentos homeopáticos restabelecem a saúde do organismo porque modulam a distonia do princípio vital (prima causa morbi). Demonstrando que os medicamentos homeopáticos restabelecem a saúde do organismo porque modulam a distonia da expressão gênica (causa primária das doenças), esses estudos experimentais homeopáticos também endossam a correlação filosófico-científica entre o genoma celular  e a força vital orgânica.

Valorizando os diversos aspectos abordados e seus respectivos campos de saber, desde a antropologia até a bilogia molecular, estamos sugerindo nesse estudo que a força vital orgânica encontra sua representação biológica no genoma celular (exoma plus epigenoma), enquanto propusemos em estudo anterior (abaixo) que os miasmas crônicos homeopáticos encontram sua representação biológica nas marcações epigenéticas promotoras de doenças. Segundo essas abordagens, as causas das doenças, fruto do desequilíbrio do princípio vital e da manifestação dos miasmas crônicos segundo o modelo homeopático, estariam localizadas no genoma e no epigenoma, respectivamente.

Em conformidade com essas hipóteses, o emprego isopático do autoisoterápico (autosarcódio) de DNA poderia agir terapeuticamente sobre o desequilíbrio do princípio vital ou do genoma (exoma plus epigenoma), assim como sobre os miasmas crônicos ou as modificações epigenéticas promotoras de doenças, atuando na modulação da expressão gênica.

Abraços,

Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br

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From: mzulian@usp.br
Sent: Saturday, February 23, 2019 2:29 PM
Subject:  Uso isopático do autosarcódio de DNA como medicamento homeopático antimiasmático e modulador da expressão gênica? – Homeopathy – 2019

Prezados Homeopatas e Amigos,

Acaba de ser disponibilizado no periódico Homeopathy (eFirst/open access) o artigo intitulado Isopathic use of auto-sarcode of DNA as anti-miasmatic homeopathic medicine and modulator of gene expression?:

https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-0038-1676810

Nesse projeto embrionário e inédito, além de traçarmos a correlação epistemológica entre a “teoria homeopática das doenças crônicas” e a “epigenética”, descrevemos as principais evidências científicas que sustentam a hipótese de que o medicamento homeopático possa atuar no genoma (epigenoma), modulando a expressão dos genes promotores de doenças.

Como proposta clínica e experimental, estamos sugerindo o uso do autosarcódio (autoisoterápico) de DNA como medicamento homeopático antimiasmático e modulador da expressão gênica, que poderá ser empregado na prevenção e no tratamento de doenças crônicas em geral. Para esse fim, descrevemos um protocolo para a preparação deste medicamento individualizado, desde a ‘extração do DNA’ após a ‘coleta de sangue periférico’ até os passos a serem desenvolvidos no ‘método farmacotécnico de preparação do medicamento dinamizado’ (valorizando características intrínsecas ao DNA coletado).

Por ser uma proposta teórica, sem a devida fundamentação científica que permita o seu uso imediato e irrestrito em seres humanos, estamos conclamando os diversos pesquisadores homeopatas a nos auxiliarem na validação (ou não!) da respectiva abordagem, desenvolvendo pesquisas básicas e clínicas na área, adaptando os seus modelos de pesquisas tradicionais à essa nova dinâmica terapêutica. Caso a proposta seja confirmada experimentalmente, respondendo os inúmeros questionamentos levantados no projeto, poderemos empregá-la, no futuro, como tratamento homeopático adjuvante e complementar aos tratamentos homeopáticos clássicos.

Conto com a colaboração de todos e me coloco à disposição para compartilhar o conhecimento adquirido até o momento em algumas pesquisas iniciais, a fim de que possamos desenvolver, em conjunto, projetos de pesquisa na área.

Abraços,

Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br

Revista “Homeopathy” (eFirst/open access)-Artigo “Correlation between vitalism and genetics according to the paradigm of complexity”

Prezados Homeopatas e Amigos,

Complementando o projeto de pesquisa descrito anteriormente (abaixo), acaba de ser disponibilizado no periódico Homeopathy (eFirst/open access) o artigo intitulado “Correlation between vitalism and genetics according to the paradigm of complexity”:

https://www.thieme-connect.de/products/ejournals/html/10.1055/s-0039-1692162

Na filosofia homeopática, a força (princípio) vital é um substrato não material (unido substancialmente ao corpo físico), que é responsável pela manutenção das sensações e funções do organismo, e no qual atuam os medicamentos homeopáticos. Em genética, as funções vitais do organismo são controladas por informações bioquímicas contidas no genoma celular, composto por uma porção codificadora de proteínas (exoma) e por outra que regula esse esquema de codificação (epigenoma). Tanto a força vital orgânica (unidade substancial entre a força vital e o corpo físico) quanto o genoma (exoma plus epigenoma) apresentam propriedades dos sistemas complexos e dinâmicos de auto-organização.

Esse estudo teve como objetivo explorar e desenvolver uma correlação epistemológica entre o vitalismo e a genética em conformidade com o paradigma da complexidade: transcendendo a polarização entre holismo e reducionismo, a ciência da complexidade permite estabelecer uma correlação funcional (modus operandi) entre o vitalismo e a genética, evidenciando que ambos os modelos são compostos por um sistema de rede com nodos e conexões, permitindo que as distintas partes se correlacionem entre si, valorizando, ao mesmo tempo, o todo e as unidades.

Apresentando características e propriedades gerais semelhantes, princípio vital e genoma (exoma plus epigenoma) representam o substrato responsável pelo surgimento e manutenção da vida, pelo equilíbrio das sensações e funções do organismo e pela suscetibilidade ao adoecer, sendo influenciados por agentes patogênicos internos e externos. Segundo as propriedades dos sistemas complexos, ambos os modelos apresentam não linearidade, auto-organização e dinamismo. Encerrando a disputa entre o vitalismo e o materialismo, o fenômeno emergente de transmissão da informação denominado ‘vórtice’ evidencia que ambas as concepções estão corretas, segundo o referencial de análise: a vida e a saúde dependem de uma força vital que corresponde à força de sucção existente no centro do vórtice, que se origina do interior do sistema (‘unidade substancial físico-vital’ ou ‘genoma’) e não de qualquer força externa.

Endossando essa correlação, a pesquisa básica em homeopatia, através de estudos experimentais, vem demonstrando que os medicamentos homeopáticos restabelecem a saúde porque atuam no genoma celular, modulando a expressão gênica. Conforme a concepção vitalista homeopática, medicamentos homeopáticos restabelecem a saúde do organismo porque modulam a distonia do princípio vital (prima causa morbi). Demonstrando que os medicamentos homeopáticos restabelecem a saúde do organismo porque modulam a distonia da expressão gênica (causa primária das doenças), esses estudos experimentais homeopáticos também endossam a correlação filosófico-científica entre o genoma celular  e a força vital orgânica.

Valorizando os diversos aspectos abordados e seus respectivos campos de saber, desde a antropologia até a bilogia molecular, estamos sugerindo nesse estudo que a força vital orgânica encontra sua representação biológica no genoma celular (exoma plusepigenoma), enquanto propusemos em estudo anterior (abaixo) que os miasmas crônicos homeopáticos encontram sua representação biológica nas marcações epigenéticas promotoras de doenças. Segundo essas abordagens, as causas das doenças, fruto do desequilíbrio do princípio vital e da manifestação dos miasmas crônicos segundo o modelo homeopático, estariam localizadas no genoma e no epigenoma, respectivamente.

Em conformidade com essas hipóteses, o emprego isopático do autoisoterápico (autosarcódio) de DNA poderia agir terapeuticamente sobre o desequilíbrio do princípio vital ou do genoma (exoma plus epigenoma), assim como sobre os miasmas crônicos ou as modificações epigenéticas promotoras de doenças, atuando na modulação da expressão gênica.

Abraços,

Marcus Zulian Teixeira
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Uso isopático do autosarcódio de DNA como medicamento homeopático antimiasmático e modulador da expressão gênica? – Homeopathy – 2019
Prezados Homeopatas e Amigos,
Acaba de ser disponibilizado no periódico Homeopathy (eFirst/open access) o artigo intitulado Isopathic use of auto-sarcode of DNA as anti-miasmatic homeopathic medicine and modulator of gene expression?:
Nesse projeto embrionário e inédito, além de traçarmos a correlação epistemológica entre a “teoria homeopática das doenças crônicas” e a “epigenética”, descrevemos as principais evidências científicas que sustentam a hipótese de que o medicamento homeopático possa atuar no genoma (epigenoma), modulando a expressão dos genes promotores de doenças.
Como proposta clínica e experimental, estamos sugerindo o uso do autosarcódio (autoisoterápico) de DNA como medicamento homeopático antimiasmático e modulador da expressão gênica, que poderá ser empregado na prevenção e no tratamento de doenças crônicas em geral. Para esse fim, descrevemos um protocolo para a preparação deste medicamento individualizado, desde a ‘extração do DNA’ após a ‘coleta de sangue periférico’ até os passos a serem desenvolvidos no ‘método farmacotécnico de preparação do medicamento dinamizado’ (valorizando características intrínsecas ao DNA coletado).
Por ser uma proposta teórica, sem a devida fundamentação científica que permita o seu uso imediato e irrestrito em seres humanos, estamos conclamando os diversos pesquisadores homeopatas a nos auxiliarem na validação (ou não!) da respectiva abordagem, desenvolvendo pesquisas básicas e clínicas na área, adaptando os seus modelos de pesquisas tradicionais à essa nova dinâmica terapêutica. Caso a proposta seja confirmada experimentalmente, respondendo os inúmeros questionamentos levantados no projeto, poderemos empregá-la, no futuro, como tratamento homeopático adjuvante e complementar aos tratamentos homeopáticos clássicos.
Conto com a colaboração de todos e me coloco à disposição para compartilhar o conhecimento adquirido até o momento em algumas pesquisas iniciais, a fim de que possamos desenvolver, em conjunto, projetos de pesquisa na área.
Abraços,
Marcus Zulian Teixeira
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